terça-feira, 14 de maio de 2013

Então eu li "A menina que roubava livros".



Olá gente, como vocês estão?
Esqueçam todos os seus romances de lado. Agora vamos falar de mais ação.
Na escola onde estudo no mínimo por bimestre eles passam um livro obrigatório para realizarmos uma prova depois. Não reclamo por isso, afinal, ganhei livros como “Cinco minutos” e “Dom Casmurro”, que são livros ótimos, tenho que dizer. Então, numa dessas, tive que comprar o livro “A menina que roubava livros”. Antes mesmo de saber que teria que ler, já tinha uma curiosidade a parte sobre esse livro, havia comentários bons a respeito dele e a história em si me fascinava.
O livro conta a história de Liesel Meminger, que com seus 10 anos teve que se mudar, junto ao seu irmão, e morar com outra família, pois estavam vivendo em uma Alemanha nazista,  mas em meio à viagem, seu irmão acaba morrendo, e é assim que ela vê a morte pela primeira vez. O enterro do garoto, é a partir dali que tudo começa ali Liesel tem seu primeiro contato com livros, o que de certa forma acaba salvando sua vida de diversas maneiras. Liesel aprendeu a ler, e nunca mais quis parar “é uma pena a gente não poder comer livros”.
Os personagens desse livro me cativaram de uma forma única, é um daqueles livros que você não tem vontade de largar nunca até termina-lo, e quando termina abre um momento de reflexão em ti. Apesar de ser um livro contado em plena Segunda Guerra Mundial, e sem duvida nos assustar com seus acontecimentos, ele pode muito bem te surpreender com “palavras bonitas”. E tenho que dizer que a narrativa desse livro é algo realmente espetacular, e é digno de nota dizer que a narradora conhece muito bem os pontos a serem ressaltados. Afinal, ninguém melhor para falar de nossas fraquezas do que a própria morte, “Eu não carrego ganhada nem foice. Só uso um manto preto com capuz quando faz frio. E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância. Quer saber a minha verdadeira aparência? Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo”. E uma ultima nota da narradora “Os serem humanos me assombram”. 
O autor soube brincar com a narrativa, os personagens, e até mesmo com a história, “Pensei na importância das palavras naquela época, e naquilo que elas conseguiram levar as pessoas a acreditar, assim como leva-las a fazer.”.
Há motivos para o livro ter permanecido há 280 semanas na lista de mais vendidos do famoso New York Times.
O livro ainda está sendo produzido para as telonas, com previsão de estreia no Estados Unidos em 2014. Não espero muito, só não gostaria de desapontamentos, haha.
Um dos livros que mais mexeram comigo, sem sombra de dúvida.
espero que tenham gostado e até a próxima (:

“Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada”.

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