Quarta-feira (28.08.2013)
Nicholas Sparks esteve aqui em São Paulo, e por mais que a sorte estivesse
contra mim, eu decidi ir vê-lo. Mas adianto que a minha expectativa e esperança
não estavam muito altas. Vejamos: eram 400 senhas (uma quantidade razoável
até), seriam distribuídas as 16hs e o Sparks só chegaria as 19hs. No mesmo dia
eu tinha provas no colégio, e não poderia pegar o ônibus (era a primeira vez
que ia até o Center Norte de ônibus, não sabia nem mesmo aonde descer, mas ok)
antes das 14hs.
No final, não me
perdi, cheguei bem, mas logo na entrada para a Saraiva havia no mínimo umas 200
pessoas do lado de fora (todas com livros do Nicholas). Nessa hora eu já
acreditava que estava tudo perdido mesmo. Entrei na livraria, procurei
informações. Acabaram as senhas, mas ainda sim havia umas 500 pessoas do lado
de dentro (procurando a mesma informação que eu). Se foi minha chance de conhece-lo,
certo? Não.
Fui comer, pois não
havia almoçado e comido nada desde as 10hs. E depois decidi voltar e dar olhada
em alguns livros, e compra-los também.
Fiquei lá por volta
de 15 minutos quando as portas se fecharam.
“Muito bem gente, o
Nicholas agradece a presença de todos vocês. Ele então decidiu tirar uma foto
com TODOS que estão dentro da livraria”. Lembram-se que já haviam pessoas com a
senha garantida? Elas estavam na parte superior à livraria. Na parte de baixo ficava
quem não tinham garantido ainda.
E foi aqui que as
coisas desandaram. Como não havia nada combinado antes eles não tinham muitos
planos. Resumindo, não sabiam o que fazer com tantas pessoas. Fui mandada para
o final da fila e fiquei com a senha com o numero 553 (e esse é um número que
não me esqueço). Fiquei em pé por volta de 5 horas. Fiz amizade em cada lugar
que parava na fila. Comprei livros enquanto isso, ouvia pessoas gritarem quando
o Nicholas aparecia fazendo coraçãozinho para quem estava na parte de baixo. E a
fila NÃO ANDAVA minha gente.
Era pessoa que descia
correndo (E GRITANDO) pela escada com os livros autografados. Pessoas chorando,
era uma emoção enorme. No final, ele parou de autografar os livros e apenas
tirou fotos com todos.
Enfim, quando pude
conhece-lo percebi o quão adorável ele era. Carinhoso e simpático com todos. Um
amor. Fiquei tão nervosa na hora que não consegui nem mesmo falar a pequena
frase que estava na minha cabeça.
Foi uma experiência frustrada
em todos os aspectos, mas afinal, era Nicholas Sparks então era previsto. Acho que
posso dizer que valeu a pena. E no final, apesar de não ter conseguido um
autógrafo, eu posso colar a minha foto com ele nos livros (NÃO)!! Haha.
Há uma coisa que devo
dizer sobre os livros dele, só pra complementar o post.
Veja bem, deixem-me
explicar: Quando eu me envolvo em algum livro do Sparks eu sei o que está por
vir (assim como comentei na resenha de Um porto seguro) doenças (na maioria das
vezes terminais), romances exagerados e uma história Bem previsível. Mas ainda
sim ele tem o dom da narração minha gente. Eu fico extremamente encantada com
narrativa dele, e isso me possibilita continuar a leitura.
Recentemente ouvi de
uma entrevista dele que algumas das histórias que ele escreve são baseadas em
fatos reais (histórias como Querido John, Diário de uma paixão, etc) cedidas
pelos avós, amigos e até ele mesmo. Interessante, não é?
Enfim, eu acho que os
livros dele valem a pena sim. Não são livro que vão mudar a minha vida e nem
nada do tipo, mas são interessantes etc.
É isso gente, deixo a
vocês minha foto divina com ele, só pra deixa-los com um gostinho de inveja (Uma das únicas chances que tenho de tirar foto com ele e saio com essa cara, mas ok né.). Espero
que tenham gostado e até a próxima (:
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